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Câmara Municipal de Natal

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Notícia

26/05/2017 Preservação do rio Pitimbu é pauta em audiência na CMN

Uma audiência pública, proposta pelo vereador Preto Aquino (PEN), levantou hoje a questão do risco pelo qual passa o rio Pitimbu e sua preservação. A Câmara Municipal de Natal recebeu representantes de empreendimentos próxima ao rio e de diversos órgãos de gerenciamento das águas e de licenciamento, além de populares e entidades e grupos que estudam e defendem a preservação da bacia hidrográfica.

O rio Pitimbu nasce no município de Macaíba, mas depende da infiltração de águas pluviais para se manter. O rio corta o bairro natalense Pitimbu e deságua na lagoa do Jiqui, no município de Parnamirim. "Recebemos aqui todos os que estão preocupados em manter aquele rio que abastece parte da população de Natal no desejo de manter sua preservação e com isso garantir que não falte água para consumo na cidade", disse o vereador Preto Aquino.

O diretor da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (ABES), Sérgio Pinheiro, destacou à problemática do impacto que obras privadas e públicas nas margens do manancial estão trazendo. "Na BR 101, por exemplo, percebemos que as águas pluviais desde Parnamirim estão sendo direcionadas para aquele ponto e isso provoca um impacto muito grande", disse solicitando uma apuração da parte do IGARN (Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte), representada na audiência pelo consultor jurídico Arthur Cavalcanti. "O rio está degradado e temos feito ações de fiscalizaçao e estudos para manter a limpeza do rio. Temos um grupo de trabalho que está estudando e tratando estratégias para os trabalhos não pararem, mas os resultados são gradativos", disse Cavalcanti.

É com as água do rio Pitimbu que a Caern abastece as zonas Sul, Leste e Oeste e, de acordo com a bióloga e presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas, Rosimeire Dantas, há risco de colapso se a degradação do manancial não for evitada. "Há lançamento cladestino de esgotos, há a pressão imobiliária, densamento e ocupações do solo. Tudo isso diminui o corpo hídrico, a mata ciliar e aumenta o assoreamento", destacou a bióloga.

Assista a audiência pelo canal da TV Câmara: https://m.youtube.com/watch?v=DhzaR4g8Q70


Texto: Cláudio Oliveira
Fotos: Marcelo Barroso